Escrito entre 1937 e 1938, por Graciliano Ramos, Vidas Secas é um marco no Modernismo brasileiro, pois faz uma crítica a pobreza no sertão nordestino. Neste livro, o autor se mostra mais humano, sentimental e compreensivo, acompanhando o pobre vaqueiro Fabiano e sua família com simpatia e uma compaixão indisfarçáveis. Além de ser o mais humano e comovente dos livros de ficção de Graciliano Ramos, Vidas Secas é o que contém maior sentimento da terra nordestina, daquela parte que é áspera, dura e cruel, sem deixar de ser amada pelos que a ela estão ligados teluricamente. O que impulsiona os seres desta novela, o que lhes marca a fisionomia e os caracteres, é o fenômeno da seca. Representa ainda uma evolução na obra de Graciliano Ramos quanto ao estilo e à qualidade estritamente literária.
No video a seguir, o Prof. Fernando Marcílio, do Anglo, resume a obra para vocês:
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