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quinta-feira, 28 de julho de 2011

As Imagens

Fonte: Liberte-se do Passado – J.Krishnamurti
ISBN: 8531602262 / ISBN-13: 9788531602269


Todas as nossas relações baseiam-se, com efeito em imagem formadas pelo pensamento. Se tenho uma imagem a respeito de você, e você tem uma imagem a respeito de mim, naturalmente não vemos um ao outro como realmente somos. O que vemos são imagens que formamos um do outro, as quais nos impedem o contato, e é por essa razão que nosso relacionamento não funciona bem.
Liberte-se do Passado – J. Krishnamurti
Quando digo que eu o conheço, quero dizer que o conheci ontem. Eu não o conheço realmente, agora. O que conheço é só a imagem que tenho de você. Essa imagem é constituída pelo que você disse em meu louvor ou para me insultar, pelo que você me fez, é constituída de todas as lembranças que tenho de você, e sua imagem relativa a mim é constituída da mesma maneira, e são essas imagens que estão em relação e nos impedem de comungar realmente um com o outro.
Duas pessoas que viveram em comum por muito tempo têm imagens uma da outra, que as impedem de estar em relação. Se compreendermos as relações, podemos cooperar, mas não há possibilidade de cooperação por meio de imagens, de símbolos, de conceitos, ideologias. Só quando compreendemos a verdadeira e mútua relação entre nós, há possibilidade de amor, mas o amor é negado quando temos imagens. Por conseguinte, é importante que você compreenda, não intelectualmente, porém realmente, em sua vida diária, como você forma imagens a respeito da sua esposa, do seu marido, do seu vizinho, do seu filho, da sua pátria, dos seus políticos, dos seus deuses. Nada mais senão imagens. Essas imagens criam o espaço entre você e aquilo que observa, e nesse espaço há conflito.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Antologia Poética

Poucos poetas brasileiros aliaram grande refinamento estético a uma enorme popularidade como Vinicius de Moraes. Seus versos marcaram a literatura brasileira ao longo de mais de cinqüenta anos, e alguns deles são conhecidos de cor até mesmo por pessoas pouco habituadas à leitura de poesia.
No vídeo a seguir, o Prof. Fernando Marcílio, do Anglo, resume a obra para vocês:
 
















Bons estudos!

O Tempo

Fonte: Liberte-se do Passado – J.Krishnamurti
ISBN: 8531602262 / ISBN-13: 9788531602269


O Homem vive do tempo. A invenção do futuro se tornou seu favorito jogo de fuga.
Pensamos que mudanças em nós mesmos só podem ser efetuadas no tempo, que a ordem só pode ser estabelecida em nós mesmos pouco a pouco, aumentada dia por dia. Mas o tempo não traz a ordem  nem a paz, portanto, temos de deixar de pensar em termos de gradualidade. Isso significa que não há um amanhã em que viveremos em paz. Temos de alcançar a ordem imediatamente.
Liberte-se do Passado – J. Krishnamurti
Quando se apresenta um perigo real, o tempo desaparece, não é verdade? A ação é imediata. Mas nós não percebemos que o perigo existe em muitos dos nossos problemas e, por conseguinte, inventamos o tempo como um meio de superá-los. O tempo é um embusteiro, porquanto nada faz para ajudar-nos a promover uma mudança em nós mesmos. O tempo é um movimento que o homem dividiu em passado, presente e futuro. E, enquanto fizer essa divisão, o homem viverá sempre em conflito.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Capitães da Areia

Publicado em 1937, por Jorge Amado, Capitães da Areia causou escândalo: exemplares do livro foram queimados publicamente, por determinação do Estado Novo.
A narrativa não perdeu sua força nem atualidade, pelo contrário: a vida urbana dos meninos pobres e infratores ganhou contornos trágicos e urgentes. Capitães da Areia, a história crua e comovente de meninos pobres que moram num trapiche em Salvador é um clássico absoluto dos livros sobre a infância abandonada. Assombrou e encantou várias gerações de leitores e permanece hoje, tão atual quanto na época em que foi escrito.

A seguir, um video do Prof. Fernando Marcílio, do Anglo, que resume a obra:

Bons estudos!

Vidas Secas

Escrito entre 1937 e 1938, por Graciliano Ramos, Vidas Secas é um marco no Modernismo brasileiro, pois faz uma crítica a pobreza no sertão nordestino. Neste livro, o autor se mostra mais humano, sentimental e compreensivo, acompanhando o pobre vaqueiro Fabiano e sua família com simpatia e uma compaixão indisfarçáveis. Além de ser o mais humano e comovente dos livros de ficção de Graciliano Ramos, Vidas Secas é o que contém maior sentimento da terra nordestina, daquela parte que é áspera, dura e cruel, sem deixar de ser amada pelos que a ela estão ligados teluricamente. O que impulsiona os seres desta novela, o que lhes marca a fisionomia e os caracteres, é o fenômeno da seca. Representa ainda uma evolução na obra de Graciliano Ramos quanto ao estilo e à qualidade estritamente literária.


No video a seguir, o Prof. Fernando Marcílio, do Anglo, resume a obra para vocês:


Bons estudos!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Relação com os Subordinados

Fonte: Introdução á Psicologia das Relações Humanas – Irene Mello Carvalho
Em face de nossos subordinados, não devemos ser excessivamente susceptíveis, considerando como ofensa pessoal qualquer expressão menos cordial, ou qualquer atitude mais independente. Precisamos considerar que eles também têm problemas pessoais, que se refletem em seu estado de ânimo, assim como têm necessidade de se auto-afirmarem, tomando certas iniciativas. Se estas não são aceitáveis, compete-nos esclarecê-los e reorientá-los.
Não convém, tampouco, dramatizar os problemas, reagindo de forma exagerada quando ocorrem falhas ou enganos. Isto, ou os atemoriza e prejudica seu rendimento futuro, ou os coloca contra nós e cria um sério problema de relações humanas no trabalho.
Quando necessário, porém, seremos firmes mas justos, se as faltas forem graves ou se forem sistemáticas. A energia serena faz o chefe respeitado e sem ela não há disciplina, imprescindível ao bom andamento dos trabalhos.
Devemos evitar os inócuos sermões e orientar nossos subordinados com nosso exemplo e não apenas com palavras. Se somos impontuais, faltosos, relaxados no cumprimento do dever, não temos o direito de exigir o contrário, e nossas pregações nesse sentido não surtem efeito.
Há chefes que têm o prazer sádico de sobrecarregar desnecessariamente seus subordinados, retendo-os, sem real motivo, além da hora normal de expediente. É claro que, quando necessário, todos têm de sacrificar-se para atender a uma situação especial e importante. Por outro lado, não convém permitir a ociosidade no trabalho, pois esta desajusta pessoas. Para evitar períodos de sobrecarga e período de ociosidade, deve-se reestruturar o serviço e deslocar-se temporariamente alguns encargos.
O bom chefe não é o que sozinho tudo resolve e tudo realiza. É o que sabe delegar, restringindo-se, na maioria dos casos, a orientar, coordenar e supervisionar seus subordinados. Assim fazendo, proporciona-lhes oportunidades de auto-realização e de auto-satisfação.
Complemento da diretriz anterior é o planejamento de novas atividades com a colaboração daqueles que as irão executar, assim como o estudo, em conjunto com os interessados, da racionalização de rotinas e métodos de trabalho.
Por fim, mas da maior importância, é a atitude estimuladora do chefe, que sabe ajudar o subordinado a superar suas falhas, a aperfeiçoar seu desempenho funcional, e que reconhece o mérito do bom auxiliar, elogiando-o e recompensando-o dentro das normas adotada pela instituição.

A Cidade e as Serras

A Cidade e as Serras de Eça de Queirós, foi publicado em 1901, um ano após a morte do autor. Pertence a última fase de Eça, em que ele se afasta do Realismo e da crítica social.
Nesse livro, Queirós faz uma comparação entre a vida módica e agitada de Paris e a vida tranquila e pacata na cidade serrana de Tormes.

No vídeo a seguir, o Prof. Fernando Marcilio, do Anglo, resume a obra para você:


Bons Estudos!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Relações Professor-Aluno

Fonte: Introdução á Psicologia das Relações Humanas – Irene Mello Carvalho
Muitos problemas disciplinares seriam evitados se os professores encarassem certas faltas, sem maior gravidade, com bom humor e compreensão, evitando aquela dramatização tão condenável, que transforma casos insignificantes, passíveis de serem superados com um leve comentário jocoso, em verdadeiros casos de indisciplina e desrespeito, já agora necessitando a interferência da direção ou do coordenador de alunos.
Outros antagonistas entre professor e aluno surgem da tendência a fazer grandes e pomposas pregações de moral, quando bastaria educar pelo exemplo. Evitemos, portanto, moralismos, e sejamos um exemplo vivo para nossos educandos.
Manter o estudante ocupado e interessado nos trabalhos escolares é um dos melhores recursos para construir uma boa atmosfera disciplina; logo usar métodos ativos e variados previne a indisciplina e promove ótimo entrosamento do mestre com alunos.
Provas justas e bem dosadas, nas quais se exige o razoável e o que foi realmente ensinado, são bem recebidos pelo estudante e diminuem a “cola”, quando não a eliminam. Afastam, portanto, uma das principais fontes de atrito entre os corpos docente e discente.
O mesmo ocorre quando o professor solicita trabalhos interessantes, exeqüíveis, que constituam um desafio à capacidade do estudante, mas que não o angustiem nem o desanimem pelo grau de dificuldade.
O bom convívio entre educador e educando resulta fundamentalmente da estima e do respeito recíprocos. O professor, para promover essas atitudes, precisa sentir e demonstrar verdadeiro interesse pelo aluno, abstendo-se, porém, de estabelecer com ele excessiva intimidade.
Esta análise de alguns aspectos das relações humanas na escola pareceu-nos um complemento adequado ao estudo da técnica de ensino em nível universitário. Toda técnica é uma  aplicação prática de conquistas cientificas e de concepções filosóficas;  mas, quando agente e paciente de uma determinada técnica são pessoas, ela assume também o caráter de arte. Terá de ser vivificada pela imaginação e pela capacidade criadora do artista que procurará sempre novas e melhores soluções, na eterna busca de perfeição.
No ensino, tal ideal ultrapassa a simples busca da eficiência docente. O sonho de todo verdadeiro educador é atingir o coração do educando, além de aprimorar-lhe a inteligência. É o de não só ter contribuído para preparar um sábio, mas também, e, sobretudo, de ter ajudado a formar um cidadão e a estruturar um ser humano, que venha realmente dignificar o sublime ofício de viver.

O Cortiço

Publicado por Aluísio Azevedo em 1890, O Cortiço é uma obra marcante do Naturalismo no Brasil, onde os personagens principais são os moradores de um cortiço no Rio de Janeiro.
O autor descreve a sociedade da época e os problemas enfrentados pelas diferentes classes sociais.

No vídeo a seguir, o Prof. Fernando Marcilio, do Anglo, explica a obra de uma forma resumida:


Bons estudos!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Dom Casmurro

Escrito em 1899, por Machado de Assis, Dom Casmurro é uma das obras mais marcantes do Realismo no Brasil. O livro apresenta o relato de Bentinho, que se crê traído pela mulher, Capitu, e pelo seu melhor amigo, Escobar.
Bento escreve sobre suas lembranças da juventude, sua vida no seminário, seu caso com Capitu e o ciúme que teve desse relacionamento.

Veja também o vídeo do prof. Fernando Marcilio, do Anglo, que explica resumidamente o livro:


Bons estudos!

sábado, 16 de julho de 2011

Escutando os Sentimentos

Wanderley Oliveira - Escutando os Sentimentos
ISBN: 859808039X / ISBN 13: 9788598080390

O sentimento é a maior conquista evolutiva do espírito. Aprendendo a escutá-lo, estaremos entendendo melhor a nossa alma. Não existe um só sentimento que não tenha importância no processo do crescimento pessoal. Quando digo a mim mesmo 'não posso sentir isto', simplesmente estou desprezando a oportunidade de auto-investigação, de saber qual é ou quais são as mensagens profundas da vida mental.


sexta-feira, 15 de julho de 2011

Iracema

onsiderado por muitos um "poema em prosa", Iracema é uma das maiores obras do Romantismo. Em 1866, Machado de Assis falou sobre a obra, no Diário do Rio de Janeiro:
“Tal é o livro do Sr. José de Alencar, fruto do estudo e da meditação, escrito com sentimento e consciência… Há de viver este livro, tem em si as forças que resistem ao tempo, e dão plena fiança do futuro… Espera-se dele outros poemas em prosa. Poema lhe chamamos a este, sem curar de saber se é antes uma lenda, se um romance: o futuro chamar-lhe-á obra-prima.”

Conta a história de amor entre Iracema, uma índia tabajara e Martim, um guerreiro português. O enredo é uma alegoria da colonização do país, e a protagonista simboliza a união entre o homem e a natureza. Além de ser uma analogia ao surgimento da terra natal do autor, o Ceará. Tendo o filho desse casal como o primeiro cearense, fruto da miscigenação de raças.

No vídeo a seguir o Prof. Fernando Marcílio, do Anglo, resume a obra para vocês:


Bons estudos!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Na trama do conto, nasce à leitura

Alice Vieira
Fonte: Universos da Palavra da Alfabetização à Literatura – Zuleika de Felice Murrie/Alice Vieira/Harry Vieira Lopes – Coleção Reflexão e Ação no Magistério

Introduzir o jovem no mundo da leitura, descobrindo o poder e o fascínio do imaginário, concretizado na palavra escrita parece  ser, muitas vezes tarefa impossível.
Na formação do indivíduo, em um ponto qualquer do percurso escolar, ocorre uma ruptura entre a criança ouvinte e leitora de contos de fadas e textos de literatura infantil e o adolescente indiferente a textos ficcionais. A criança que vivia aventuras encantadoras, perigosas, deslumbrantes, identificando-as, acomodando o maravilhoso ao cotidiano, parece desaparecer. Em seu lugar encontramos o adolescente inquieto, atraído pelo videogame e outros aparelhos eletrônicos que parecem à primeira vista, mais envolventes e dinâmicos do que a leitura.
Restaurar vínculo rompido, criando uma ponte entre a criança leitora e o futuro leitor da literatura apresenta-se como um desafio instigante. O trabalho com contos, nas escolas de 1º e 2º graus, pode ser um meio pelo qual o professor-leitor vencerá o desafio despertando nos alunos o prazer da leitura.
Contos, contos, contos... Contos de escritores modernos e/ou contemporâneos, que desenvolvem temas mais próximos dos anseios e preocupações dos jovens, correspondendo a suas expectativas de vida. Escritos segundo a norma padrão da língua, em linguagem elaborada, mas com estruturas sintáticas e léxico mais conhecidos e acessíveis aos alunos.
O conto, por ser uma narrativa curta, oferece, do ponto de vista pedagógico, a oportunidade de se trabalhar um texto integral, acabado, no lugar de trechos selecionados, quase sempre descontextualizados. Além disso, todos os elementos constitutivos da narrativa nele estão presentes, possibilitando ao aluno iniciar-se no estudo da análise literária. Conhecimento que poderá ser transposto a outros gêneros literários.
Em sua elaboração, os contos contemporâneos contemplam inúmeras vertentes temáticas, tendo como cerne situações  “vividas pelo homem”. Situações que são exploradas em formas e registros literários, os mais diversos.
Contos que abordam o realismo fantástico, o maravilhoso, o mágico, talvez sejam um bom início. Nesses contos, o insólito, o inesperado, o fantástico irrompem no cotidiano das personagens e ai se integram. Cotidiano/fantasia, sonho/realidade, realidade/imaginação, binômios em que o destino das personagens se constrói, adquirindo novos significados. Ilusão, medo, euforia, devaneio, angustia, alegria, horror, fantasia, morte entrelaçam-se, tecendo realidades em que as personagens se harmonizam ou se desesperam.
Murilo Rubião, José J.Veiga, Edgar Allan Poe, Jorge Luiz Borges, Oscar Wilde são alguns dos escritores representativos da corrente literária. Encontram-se em outros escritores alguns contos da mesma natureza: O homem do furo na mão, O homem que procurava a máquina, ambos de Ignácio de Loyola Brandão; O noivo, de Lygia Fagundes Telles por exemplo.
Contos que têm no Realismo sua matriz, desenvolvendo-o sob óticas diferenciadas. São texto  de denuncia social, desvelando a violência urbana e/ou rural; desnudando a exploração do homem pelo homem, seja nas relações familiares, seja nos grupos marginalizados, na classe média ou burguesa.
João Antônio, Dalton Trevisan, Alcântara Machado, Aníbal Machado, Rubens Fonseca, Lygia Fagundes Telles, Mário de Andrade são alguns dos escritores que exploram o Realismo em seus textos. 

Universos da Palavra reúne diversos autores com o objetivo de colaborar com o processo de ensino-aprendizagem da língua materna, nos diversos graus de ensino. Os artigos de Zuleika Murrie versam sobre o ensino da leitura e da escrita (alfabetização), os de Alice Vieira enfocam temas relativos à leitura e literatura e os do Harry Lopes discutem os procedimentos de ensino-aprendizagem do Português no Ensino Fundamental.

Afinal, as crianças gostam de poesia?


Fonte: Magistrando a Língua Portuguesa,  volume 2 – Rose Sordi

Por natureza, as crianças gostam de poesia. Dependendo do professor, passarão a amá-la...ou a odiá-la. Como? É simples. Tudo é vivência. O professor a quem não foi dada a oportunidade para “viver” a poesia não passará sua (in) experiência à criança. Tudo é estímulo. O professor que não foi estimulado para “sentir” a poesia deixará passar “em brancas nuvens” esse momento que é pura emoção, puro sentimento. Para fazer amar, antes é preciso amar. E, quando se ama, se é traído pelo gesto, pela fala, pelo olhar. Percebendo a emoção, a criança vai sentir emoção. Qualquer uma delas. Do choro ao riso. Da gargalhada ao espanto. A boa poesia é uma fábrica de emoções.

Assim, o cuidado na escolha da poesia que se pretende mostrar é fundamental. Leia-a várias vezes antes de apresentá-la às crianças. Sinta cada palavra, cada imagem, e certamente as crianças, através de você, sentirão todas as vibrações que a poesia pode despertar. Cuide para que o autor esteja entre aqueles que dominam a técnica de rima, ritmo e imagens.
A propósito, veja o que escreveu Oswald de Andrade, poeta modernista:


“Aprendi com meu filho de dez anos
Que a poesia é a descoberta
Das coisas que nunca vi.”

Magistrando a Língua Portuguesa 2 - Muitos dos assuntos abordados são reflexões acerca de perguntas que foram feitas na aula de aula, que aparentemente inocentes, representam as dúvidas e inquietações daqueles que vão enfrentar o magistério

Auto da Barca do Inferno

Escrito por Gil Vicente em 1517, O Auto da Barca do Inferno se encaixa num modelo de transição da Idade Média para a Idade Moderna, no qual se começava a priorizar o lado "humano". Os autos eram tipos de "peças teatrais" escritos na época.
Sua importâcia é enaltecida até hoje, pois foi Gil Vicente que introduziu esse tipo de narração em Portugal, e também começou a escrever esses autos, voltados para o entretenimento do povo. Usando a ironia, como sua principal forma de fazer humor

Trata-se de uma alegoria dramática: duas são as barcas em que os personagens podem subir; a do Inferno, munida do Diabo, e a da Glória, encabeçada pelo Anjo. Em cena, é realizado o auto do julgamento das almas, e a maior parte delas segue na primeira barca. Entre os "réus", um agiota, um sapateiro rico, um tolo, uma alcoviteira, um usurário, quatro cavaleiros e um frade corrupto, além de outros representantes da humanidade. Muito mais do que uma sátira da sociedade lisboeta em princípios do século 16, mais do que uma farsa ou um auto de moralidade (embora também o seja), "Auto da Barca do Inferno" é um bem-humorado arrazoado dos vícios que corroem o mundo e uma crítica – infelizmente ainda válida – à organização da sociedade dos homens. Gil Vicente é considerado o primeiro dramaturgo da língua portuguesa, e esta nova edição traz o texto vicentino completamente anotado pela professora Jane Tutikian, que também assina a introdução.

Neste vídeo do Prof. Fernando Marcilio, do Anglo, temos uma explanação resumida da obra.

Bons estudos!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Irritação O Fogo Destruidor

Fonte: Livro de Torkom Saraydarian – Irritação O Fogo Destruidor
ISBN 85-72170189

Existem muitas causas de doenças, mas há uma que não é suficientemente enfatizada, explicada e trazida a público. Esta fonte de doença está por toda parte, se esconde sob muitas formas e invade nosso sistema com várias desculpas lógicas. Essa causa é chamada irritação. Quais são as causas de irritação:
  • Agitação do Corpo astral
  • Stress de temperamento
  • Ódio, desamor, preconceito, contínua rejeição de uma pessoa, grupo ou idéia
  • A sensação de se estar sendo vítima de abuso, estar sendo enganado ou explorado
  • Reação a coisas que não se ajustam à própria maneira de agir (ressentimento)
  • Pensamentos de vingança ou planos de destruição
  • Queixas
  • Egoísmo, autossuficiência e auto-satisfação
  • Crítica, bisbilhotice, discussões
  • Ingratidão
  • Exigência, coação, intolerância
  • Complexo de inferioridade
  • Impaciência e ansiedade
  • Distorção consciente dos fatos
  • Intensificação do corpo astral
  • Barulho
O resultado da irritação é a produção de um veneno que é chamado de “Imperil” pelo Mestre Morya. “Imperil” é um veneno expansivo que se espalha vagarosamente pelo nosso sistema nervoso sempre que queimamos nossos corpos etérico e astral através da irritação. O Imperil interrompe os canais de eletricidade que fluem através da cadeia do nosso sistema nervoso. Este veneno se espalha continuamente cada vez que é alimentado. Uma vez que o sistema elétrico do corpo é bloqueado em vários lugares, e a eletricidade é impedida ou cortada, sérios problemas físicos e psicológicos expandem suas raízes em nossa natureza.
Se a eletricidade vinda do corpo etérico, dos centros astral e mental, e do centro transpessoal para o interior do homem for impedida, aqueles órgãos que não recebem energia suficiente, desenvolvem disfunções. Tornam-se lerdos, suas funções diminuem e eventualmente uma pesada apatia se instala, transformando assim as glândulas e órgãos em um campo propício para proliferação de germens e micróbios.
Em outros casos, quando as células têm excesso de energia para combater, tornam-se atemorizadas e hiperativas, e desenvolvem tumores e câncer. O “Imperil” pode se espalhar ou vir a existir em qualquer um dos veículos da personalidade, eventualmente manifestando-se como doenças psicológicas e físicas. O veneno se acumula mais frequentemente em volta da área do plexo solar, e causa complicações e problemas no aparelho digestivo. Daí se espalha para todo o sistema nervoso e contamina a aura da pessoa.
A irritação ocasiona inflamação em vários órgãos do corpo: no nariz, nos ouvidos, ou nos órgãos reprodutores.