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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Melhores romances

A Morte de Virgílio (1945) – Hermann Broch (1886-1951)

Escritor austríaco. Concebida enquanto o autor estava preso pelos nazistas, a obra é um longo monólogo interior do poeta latino Virgílio.





quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Responsabilidades

Quem nunca ficou de saco cheio delas?

Há momentos na vida que temos que nos responsabilizar por um grupo, por uma  pessoa  ou por uma determinada situação. Seja por escolha, por obrigação ou por necessidade. Mesmo cientes da sua importância em nossas vidas, dificilmente estamos preparados. Independente da maneira que elas chegam a pressão é muito grande na administração e manutenção. Dependendo do nosso estado emocional, acabamos enveredando para o total desequilíbrio  e a nossa maneira de lidar com tudo e com todos acaba sendo desastrosa. E quanto mais, fugimos... acreditem! Elas aparecem do nada!
Muitos chamam as responsabilidades de karma. Segundo Swami Vivekananda: “A palavra Karma se deriva do sânscrito Kri, fazer; toda ação é karma. Tecnicamente esta palavra quer dizer: os efeitos das ações. Metafisicamente é usada com o seguinte significado: é o efeito provocado por nossas ações anteriores. Porém em karma-yoga só tratamos da palavra karma como equivalente a ação. A meta da humanidade é o conhecimento; este é o ideal unívoco da filosofia oriental”.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Melhores romances

O Homem sem Qualidades (1930-1943) – Robert Musil (1880-1942)


Nova Fronteira Fio condutor do enredo, o ex-oficial Ulrich é repleto de dotes intelectuais, mas incapaz de encontrar uma finalidadeem que aplicá-los. De caráter ensaístico, a obra é uma vasta reflexão sobre a crise social e espiritual do século 20.




terça-feira, 8 de novembro de 2011

Vida após a morte

BRUNE, François - Os Mortos nos Falam – Ed. Edicel

O próprio autor, padre da igreja católica, é que nos diz: Escrevi este livro para tentar derrubar o espesso muro de silêncio, de incompreensão, de ostracismo, erigido pela maior parte dos meios intelectuais do ocidente. Para eles, dissertar sobre a eternidade é tolerável; dizer que se pode entrar em comunicação com ela é considerado insuportável. Este livro é um apelo aos vivos deste mundo, para que prestem atenção às palavras dos vivos do outro mundo. Ele terá cumprido sua função se um pouco de sua maravilhosa experiência vier a se tornar sua.




sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A Felicidade é um Intervalo dos Sofrimentos

Que saudades de ser criança! Parece que quando somos criança não perdemos tempo com a busca da felicidade. Tudo é tão mágico! A felicidade vai e vem e nem percebemos ou nos tocamos da sua importância e o que significa. Somos capazes de vivenciar juntas com maestria a Tristeza e a Felicidade em meros minutos. Enquanto que na fase adulta pende-se em viver ou quase sempre permanecer na tristeza. Na fase infantil os sentimentos são até os mesmos da fase adulta: contrariedades, decepções, abandonos, solidão, necessidades, egoísmo, ciúmes, baixa-estima.
Portanto na fase infantil, possuímos maior capacidade de transformar a tristeza em felicidade por um simples carinho, por um brinquedo, por um animalzinho de estimação, por um livro cheio de ilustrações. E quando adulto podemos nós mesmo escolher com quem ter o carinho, comprar o próprio animal de estimação, o próprio livro, porém tudo se torna tão automático pela facilidade que parece que não faz diferença, não transforma.
Ser criança é uma grande e preciosa fase da vida a qual temos a capacidade de enfrentar os problemas e que mesmo inocentemente sabemos  utilizar dos recursos que possuímos. Já na fase adulta, continuamos a ter os mesmos recursos, porém nem nos damos conta do que temos e de como aproveitar, parece que vamos perdendo a capacidade. Estamos sempre procurando a nossa própria felicidade no outro, fora da gente.  Quando adultos nos tornamos muito mais inseguros, birrentos, egoístas do que quando criança. E que mesmo possuindo a consciência, a possibilidade de escolha estamos sempre insatisfeitos, revoltados, desequilibrados, tristes e até doentes. Quase sempre estamos procurando algo que muitas vezes não sabemos o que é.